Pai, mãe e avó materna da bebê Sophia de Arapongas podem ter prisões preventivas prorrogadas
A menina com pouco mais de um ano de vida foi levada morta para UPA depois de ter sido vítima de abuso sexual.
A Polícia Civil quer a prorrogação das prisões do pai, da mãe e da avó materna da pequena Sophia de apenas um ano e dois meses de vida.
A bebê foi levada morta para a Unidade de Pronto Atendimento – UPA de Arapongas na semana passada.
Exames preliminares mostraram que a garota teria sido vítima de abuso sexual.
Mas os pais disseram que a garotinha tinha se afogado com leite.
O pai da criança é o principal suspeito de ter cometido abuso.
De acordo com a delegada, Thaís Pereira, a prisão temporária que venceria na próxima sexta-feira deve ser transformada em prisão preventiva para mais 30 dias.
Ainda de acordo com a Polícia não tem como o pai ter praticado o crime sem que a avó e a esposa soubessem. As duas foram negligentes por isso permanecem presas.
O pai nega o abuso, mas se contradiz nos depoimentos, segundo a delegada. A morte por afogamento foi descartada.
No caso ainda está sendo investigada a morte de outro bebê do casal há pouco mais de um ano, a polícia suspeita que a criança também teria sido abusada.
Outras três crianças e um adolescente viviam na mesma casa com o casal e a avó.
A polícia acredita que a criança de apenas quatro anos de idade, também filha do casal tenha sido abusada sexualmente.
As crianças foram recolhidas para um abrigo temporário pelo Conselho Tutelar.