Segundo a Secretaria da Saúde do Paraná, dos 14.843 casos confirmados desde o início do período, em agosto do ano passado, 13.083 casos são autóctones, ou seja, de pessoas que contraíram dengue no município de residência. Nesta terça-feira, a Sesa divulgou 1.383 novos casos da doença, sem nenhuma morte. Nos últimos 8 meses, houve 19 mortes por dengue no estado. 6 pessoas residiam em Londrina, 3 em Foz do Iguaçu, 2 em Paranaguá, 2 em Cambé, e as outras em Paraíso do Norte, Santo Antônio do Caiuá, Maringá, Apucarana, Alvorada do Sul, e Assaí. Segundo Felipe Remondi, chefe da Divisão de Vigilância em Saúde da região de Londrina, o tempo mais seco e frio e a redução no número de mortes aliviam, mas a situação ainda é muito preocupante, principalmente porque é combinada com a pandemia de coronavírus.

Na área da 17.a Regional, Londrina e Rolândia são os municípios que mais preocupam pela proporção do contágio. Acima de 100 casos por 100 mil habitantes, já existe alerta. Em Londrina são 420 casos a cada 100 mil e em Rolândia 386 pessoas contaminadas para cada grupo de 100 mil.

A região Leste de Londrina, nas proximidades da UBS Lindóia, foi a que mais registrou casos positivos de dengue no período. Mas houve crescimento também na zona norte. Remondi reforça que o momento é de acabar com os criadouros do mosquito transmissor da dengue para evitar novas mortes quando o período de chuvas voltar.

O Informe da Secretaria da Saúde do Paraná registra ainda 69.609 notificações para a dengue no estado. 31.109 já foram descartados e 13.794 casos seguem em investigação.