TERCA, 12/01/2021, 15:23

Paraná registra mais uma morte por dengue; das seis confirmadas até agora, quatro são da região norte do estado.

Entre as vítimas fatais, há moradores de Cambé e Londrina. Governo alerta que se a população não fizer a parte dela, há um grande risco de uma nova epidemia da doença em território paranaense.

A Secretaria Estadual de Saúde confirmou nesta terça-feira (12) mais uma morte por dengue no Paraná.Trata-se de um morador de Foz do Iguaçu, de 87 anos, que apresentava hipertensão, cardiopatia e sequelas de AVC como comorbidades associadas. O estado soma, agora, desde o início do atual ciclo epidemiológico, em agosto do ano passado, seis mortes pela doença. Foram registradas duas em Foz e as demais em cidades da região norte do estado: uma em Apucarana, outra em Assaí, mais uma em Cambé e a última em Londrina.

 

Os dados também constam no boletim da doença divulgado nesta terça pela secretaria, o primeiro de 2021. Além dos óbitos, o Paraná registra 1.724 casos confirmados de dengue. Cento e oitenta e seis dos 399 municípios do estado já apresentam casos da doença. A situação mais preocupante é a de Sengés, nos Campos Gerais do Paraná. A cidade de 19 mil habitantes tem 73 pessoas contaminadas pelo mosquito Aedes aegypti. Equipes da secretaria realizam nos próximos dias uma força-tarefa na localidade para conscientizar a população e limpar áreas que possam estar acumulando água parada.

 

Já na região atendida pela 17ª Regional de Saúde, a situação mais preocupante é a de Londrina, que já computa 201 casos de dengue, seguida por Rolândia, que tem 67 casos; Cambé, que tem 21; e Ibiporã, que tem 12 pessoas infectadas.

 

Na última semana, o governador Ratinho Junior lançou uma campanha publicitária para alertar a população sobre os perigos do mosquito Aedes aegypti. Ele destaca que se o paranaense não fizer a parte dele, o estado corre um sério risco de enfrentar uma nova epidemia de dengue este ano.

 

O secretário estadual de Saúde, Beto Preto, lembrou, ainda, que o Paraná apresenta, atualmente, um novo sorotipo do vírus da dengue, o que aumenta ainda mais a probabilidade do registro de uma explosão de casos no decorrer das próximas semanas.

Por Guilherme Batista

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