SEGUNDA, 28/01/2019, 11:55

Paranaense está entre desaparecidos com o rompimento de barragem de Brumadinho

Encarregado de obras que é da região de Curitiba ainda não deu notícias para a família. Governo do Estado colocou helicópteros e equipes à disposição para suporte à operação no local da tragédia

O encarregado de obras Noel Borges, nascido em Ortigueira, mas que, atualmente, tem residência em Campina Grande do Sul, na região de Curitiba, está entre os desaparecidos com o rompimento da barragem da mineradora Vale, em Minas Gerais. De acordo com a empresa, o homem estava trabalhando no momento em que tudo aconteceu. O último contato da família com ele foi na sexta-feira, pouco antes do registro da tragédia, que, até a manhã desta segunda-feira, deixou 60 pessoas mortas e mais de 300 desaparecidas.

Equipes de bombeiros de todo o estado estão trabalhando de forma ininterrupta desde o ocorrido, com o objetivo, principalmente, de resgatar as pessoas que ainda estão vivas. Cerca de 130 militares de Israel participam da operação neste quarto dia de trabalhos.

O Governo do Paraná também se colocou à disposição pra ajudar no que for necessário. De acordo com informações da Agência Estadual de Notícias, foi oferecida estrutura de apoio logístico, além de policiais militares e bombeiros. A Secretaria Estadual de Segurança Pública está mobilizada e preparada, desde sexta, para o deslocamento de um efetivo com apoio aéreo se houver necessidade.

A estrutura oferecida inclui um efetivo do Grupo de Operações de Socorro Tático com onze bombeiros e dois cães farejadores; uma equipe com quatro militares, mais dois cães e um helicóptero do BPMOA; além de outra aeronave da Casa Militar com capacidade para sete pessoas. Já o apoio terrestre conta com quatro viaturas.

A CBN procurou a Agência Estadual na manhã desta segunda-feira para saber se as equipes já foram deslocadas pra Brumadinho, mas a informação é de que o efetivo ainda aguarda a solicitação por parte do governo mineiro. Apenas três bombeiros observadores foram para o local, com o objetivo de ajudar de alguma forma e também aprender novas técnicas de resgate e salvamente.

Segundo o órgão de comunicação, o número de equipes para a operação aérea seria suficiente no momento. A previsão é de que o suporte paranaense se desloque para o local da tragédia apenas nos próximos dias, quando a lama secar e, consequentemente, as equipes conseguirem fazer as buscar por meios terrestres.

 

 

Por Guilherme Batista

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