A pesquisa começou em outubro e tem como objetivo avaliar a funcionalidade e a qualidade de vida de pacientes que tiveram Covid-19. Participam do projeto 11 alunos do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual de Londrina, supervisionados pela professora Celita Trelha com apoio da Secretaria Municipal de Saúde. Mais de 200 pacientes de Londrina já começaram a responder questionários, pela internet, que serão enviados mês a mês, durante um ano, após o diagnóstico de infecção pelo novo coronavírus.

O questionário busca levantar as dificuldades dos pacientes em desempenhar atividades do dia a dia, após o contágio, explica a professora. Segundo Celita Trelha, a literatura e a experiência clínica demonstram que os sintomas da Covid-19 podem persistir por meses após a alta médica, mas são possíveis de serem superados com Fisioterapia e tratamento adequados.

É importante que os pacientes estejam comprometidos com o envio dos questionários mês a mês ao longo de um ano. A professora lembra que o documento passou pelo comitê de ética, é sigiloso e pode ser respondido anonimamente. Não há perguntas sobre documentos pessoais, por exemplo, por isso não tem como confundir com golpes.

Além de ter acesso a um diagnóstico completo, o paciente também recebe uma cartilha com orientações e exercícios, elaborada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e traduzida pelas professoras que integram o projeto. A cartilha contém informações sobre o controle de falta de ar, problemas de voz e como lidar com as consequentes mudanças de humor, ansiedade e estresse.