O Placar do Trânsito foi divulgado nesta terça-feira pela CMTU. Nos oito primeiros meses do ano, foram 59 mortes no trânsito de Londrina. Desse total, 25 eram motociclistas, 17 pedestres e 17 motoristas e ciclistas.

O número é quase 10% menor que o do mesmo período do ano passado, quando foram registradas 65 mortes nas ruas, avenidas e rodovias que cortam a cidade. O diretor de Trânsito da CMTU, Hemerson Pacheco acredita que a redução é resultado de uma série de ações, entre elas a parte educacional e a melhor sinalização das vias.

Segundo o Placar do Trânsito, o mês de agosto foi o menos violento no ano, com duas mortes. Já em julho houve 14 óbitos. Foi o mês em que mais se registrou mortes no trânsito em 2017. O número foi considerado atípico pelo diretor da CMTU, que afirma que a cada acidente com morte na cidade é feito um levantamento técnico e que quase sempre as causas giram em torno da imprudência.

Apesar da queda no número de mortes, o levantamento revela aumento no total de ocorrências e de vítimas. Foram 2.501 acidentes com 2.961 pessoas envolvidas neste ano contra 2.319 episódios e 2.752 afetados em 2016. Entre as vias sob responsabilidade da CMTU, a Saul Elkind aparece no topo do ranking de mortes, com 8 casos. Hemerson Pacheco diz que a CMTU está estudando algumas medidas para mudar a situação na avenida da zona norte, entre elas faixas elevadas, melhoria na sinalização e até a implantação de radares, se as outras medidas não tiverem sucesso.

O perfil dos mortos segue a tendência observada em outras edições do Placar do Trânsito. A maioria é do sexo masculino e pertence à faixa etária entre 18 e 59 anos.