QUINTA, 03/09/2020, 18:29

Polícia Civil registra queda em flagrantes de violência doméstica e de solicitações de medidas protetivas em Londrina no mês agosto

As prisões aumentaram quase 79%. São seis meses de monitoramento com altos e baixos nos registros de violência contra a mulher durante o isolamento social.

A Polícia Civil desde o início da pandemia do novo Coronavírus está monitorando os casos de violência contra a mulher em meio ao isolamento social.

São meses de balanço de registros em flagrante e de solicitações de medidas protetivas.

De acordo com dados divulgados pelo “Raio X da violência doméstica de Londrina”, nos primeiros estudos, realizados no meses de março e abril os registros apontam que não houve um aumento significativo de descumprimento das medidas protetivas, o que, aparentemente, indica que as medidas estavam sendo cumpridas.

Já em maio houve um acréscimo no registro de descumprimento das medidas e em junho houve ainda queda nos flagrantes pela Lei Maria da Penha. Ainda nesse mesmo mês o registro de um acréscimo na solicitação de medidas protetivas de urgência aumentou.

Nos dados divulgados nessa semana, o mês de agosto, apresentou uma queda, não significativa, nas solicitações de medidas protetivas de urgência. Também houve queda no número de prisões em flagrantes pela prática do crime de descumprimento de medidas protetivas.

Já o número de prisões em flagrante houve um aumento de 78,9% em agosto.

Foram 15 prisões, só em agosto em Londrina.

De acordo com a delegada da mulher, Magda Hofstatter, a queda é resultado do isolamento social, quando as mulheres não tinham muitas condições de acionarem as autoridades, mas já com o afrouxamento das medidas restritivas à pandemia e maior circulação os números voltam a subir.

Ainda de acordo com a delegada, as campanhas preventivas para denuncias de violência doméstica se intensificaram nesse período de pandemia nas redes sociais.

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