SEGUNDA, 25/04/2022, 08:34

Policiais de Londrina e cidades da região fazem homenagem a cabo que morreu após ser baleado durante ação criminosa em Guarapuava.

Equipes do 5º e do 30º batalhões da PM se reuniram na avenida Higienópolis, às margens do Lago Igapó, para a realização da solenidade, que foi precedida por uma carreata pelas principais ruas da cidade. 

O domingo (24) foi marcado por uma série de homenagens ao policial militar Ricieri Chagas, de 48 anos, que morreu após ser baleado durante a ação criminosa registrada em Guarapuava, na região centro-sul do Paraná, no último dia 17. A cabo, que tinha 25 anos de serviços prestados, foi alvejado na cabeça com tiros de fuzil no ataque e tinha passado os últimos dias lutando pela vida em um hospital de Guarapuava. A morte dele foi confirmada pelo comando-geral da PM no sábado (23).

Em Londrina, a homenagem foi realizada na avenida Higienópolis, às margens do lago Igapó, na área central. Viaturas da PM, da Polícia Civil, da Guarda Municipal, da Polícia Penal e do Corpo de Bombeiros se reuniram no local para a solenidade, que contou com os sons das sirenes dos veículos e disparos por parte dos policiais do Choque, além de uma marcha e declarações por parte dos comandantes do 5º e do 30º batalhões, e do 2º Comando Regional da PM.

Depois disso, as viaturas participaram de uma carreata, percorrendo as principais ruas e avenidas da cidade. O helicóptero do BPMOA também participou da homenagem, sobrevoando o local da solenidade. 

As homenagens ao cabo Ricieri também foram realizadas em outras diversas cidades da região. Os comandos de Bela Vista do Paraíso, Apucarana, Cornélio Procópio, Bandeirantes e Jaguapitã fizeram questão de se reunir para as devidas condolências. Também houve muita comoção em Curitiba e em Guarapuava, onde o corpo do policial foi velado. O policial deixa esposa e duas filhas.

O Governo do Estado do Paraná e a Prefeitura de Guarapuava decretaram luto oficial de três dias pela morte do cabo. Em nota, o governador Ratinho Júnior lamentou a morte, ressaltando que o policial "foi atingido enquanto defendia a população paranaense, a serviço da polícia", o que definiu como ato de bravura.

O comando-geral da PM também reforçou a força-tarefa que está sendo realizado desde o dia do ataque criminoso com o envio de novas equipes para a região onde tudo aconteceu. Até o momento, nenhum dos 30 criminosos que participaram do ataque, que mirou uma empresa de transporte de valores de Guarapuava, foi preso.

Por Guilherme Batista

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