O leilão do prédio da CMTU está marcado para o próximo dia 17, quinta-feira da semana que vem. Isso porque a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização tem muitas dívidas de indenizações determinadas pela justiça, que se acumularam. O procurador geral do município João Luiz Esteves afirma que a diretoria da CMTU está tentando negociar as dívidas com os credores para evitar o leilão.

Ao todo são três processos. Neles, os credores cobram dívidas que chegam a R$ 4 milhões e 400 mil reais. A prefeitura avalia que o prédio custa em torno de R$ 3 milhões. Mas, a justiça avalia o imóvel por bem menos. O lance mínimo do leilão está pouco mais que R$ 1 milhão de reais.

Dois processos são de empresas que prestavam serviços a prefeitura. Uma fazia a limpeza do bosque central e entrou na justiça em 1999. A outra fazia o serviço de capina e roçagem e entrou com a ação em 2004. O terceiro é de 1995, de uma pessoa que se acidentou no trânsito de Londrina.

De acordo com o procurador, o município não trabalha com a possibilidade de sair do imóvel, porque tem a esperança de conseguir negociar com os credores a tempo.

A justiça já determinou que, se não houver interessados no imóvel no dia 17, vai ser feito um novo leilão com o lance mínimo mais baixo, de R$ 600 mil.