TERCA, 24/09/2019, 19:43

Prefeito de Rolândia entrega defesa à Comissão Processante, que agora tem cinco dias de prazo para apresentar relatório

Relator da CP diz que pretende se concentrar apenas na denúncia, apesar da polêmica que envolveu a instalação da Comissão, com o prefeito acusando alguns vereadores de fazerem chantagem.

Uma semana decisiva para Luiz Francisconi Neto, que enfrenta sua segunda Comissão Processante. O prefeito de Rolândia entregou sua defesa por escrito na tarde desta segunda-feira e o relator da CP, vereador João Gaúcho, do PSC, tem agora cinco dias para apresentar o relatório. Como o prazo acaba no sábado, o parecer só vai ser apresentado na próxima segunda-feira.

Dessa vez, a Comissão foi instalada por conta de uma investigação do Ministério Público que acusa o prefeito de irregularidades na contratação de empresas da área da saúde e pagamentos indevidos à mulher dele, médica concursada do Município. O relator da CP afirma que pretende se concentrar apenas nos fatos apontados na representação, apesar da polêmica que envolveu a instalação da Comissão, com o prefeito denunciando chantagens de alguns vereadores.

Há dois caminhos para a Comissão Processante. Caso a CP se decida pelo arquivamento da representação, o parecer precisa ser aprovado por maioria simples dos vereadores. Caso contrário, a Comissão tem que retomar os trabalhos.

Se a CP optar pelo prosseguimento da denúncia, o relatório também vai a plenário. Segundo João Gaúcho, para que o prefeito seja cassado são necessários 2/3 dos votos dos vereadores.

Além de João Gaúcho como relator, a CP tem ainda Eugênio Serpeloni como presidente e a vereadora Maria do Carmo como membro. Fizemos contato com o prefeito Luiz Francisconi Neto, mas até o fechamento da reportagem não tivemos retorno.

Como é autor da denúncia, o vereador Rodrigão não pode participar da votação nos dois casos. O cargo será ocupado pelo suplente Paulo Sérgio de Jesus, o Ratolino. Segundo João Gaúcho, Rodrigão indicou apenas uma testemunha de acusação.

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