O prefeito Marcelo Belinati foi convocado pelo promotor Renato de Lima Castro, do Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria), a dar explicações sobre nomeações de pessoas, que teriam sido indicadas por vereadores de Londrina em uma possível troca de favores políticos.

Na lista de convocados pelo promotor, também está o vereador Felipe Barros. Ele foi questionado sobre o cargo do tio dele, Emerson Barros, locado na Cohab. Mas, o parlamentar nega a indicação e diz que o parente trabalha há anos para a família Belinati, até mesmo antes dele se candidatar.

O vereador Pericles Deliberador também foi convocado pela promotoria. Ele teria indicado o irmão Luís Carlos Deliberador para assumir um cargo na secretaria de defesa social. Indicação negada pelo parlamentar, que justificou ter assumido a liderança do governo em fevereiro e o irmão teria começado a trabalhar no executivo em janeiro.

Barros e Deliberador entraram na lista de parlamentares ouvidos pelo Ministério Público (MP), que investiga indicações políticas em suposta troca de favores. Já prestaram esclarecimentos na semana passada: Jamil Janene, José Roque Neto, João Martins e Jairo Tamura.

O MP, inclusive, já recomendou a exoneração da assessora jurídica da secretaria municipal de políticas para as mulheres, Mayra Gomes, esposa do suplente de vereador Emanoel Gomes. Ele assumiu o cargo de vereador por algumas horas, apenas para votar na sessão que aprovou a Comissão Processante (CP) contra os vereadores afastados Rony Alves e Mário Takahashi. O prefeito disse que se, o MP mantiver essa recomendação, mesmo depois das explicações dadas, a exoneração pode ser feita.