O prefeito não compareceu e por isso, a reunião que ia discutir a situação das 50 famílias que ainda estão no Residencial Flores do Campo, zona norte, foi suspensa. A reunião foi solicitada pela Defensoria Pública da União e contava com a presença de Marcelo Belinati, representantes da Policia Militar, Câmara Municipal, moradores e Ordem dos Advogados do Brasil. Segundo Fabiola Larissa Matozzo, coordenadora da Comissão de Direitos Humanos da OAB Londrina, o encontro foi desmarcado na hora e sem justificativa.

O prazo, determinado pela justiça, para que os moradores deixem o residencial termina no próximo dia 21.

A primeira ação para retirada das famílias estava marcada para o dia 21 de novembro de 2017, mas foi cancelada por uma decisão judicial. A Caixa Econômica Federal, as Polícias Federal e Militar e órgãos municipais se organizaram, investiram dinheiro na organização da desocupação da área, mas a ação foi abortada. Agora, os ocupantes do empreendimento do Programa Minha Casa Minha Vida precisam deixar o local, como determinado pelo juiz.

O gabinete do prefeito Marcelo Belinati informou que a reunião foi desmarcada na tarde desta quarta-feira por meio de uma ligação para a Defensoria Pública da União (que foi quem marcou o encontro). Quanto a agenda do prefeito para a manhã desta quinta-feira, a secretária disse apenas que os compromissos do prefeito são externos e que não tinha os detalhes.

A reportagem não conseguiu contato com a assessoria de imprensa da prefeitura.