A Secretaria Municipal de Saúde começou a testar nesta segunda-feira uma armadilha contra o mosquito transmissor da dengue, Aedes aegypti. O equipamento é formado por uma estrutura de plástico circular e uma espécie de rede impregnada com inseticida e um concentrado de fungo que pode impedir os mosquitos de continuarem transmitindo a dengue. A armadilha funciona ao ser colocada em um ponto com água parada. A fêmea é atraída pela água e, quando pousa no equipamento para depositar os ovos, acaba sendo atingida pelos produtos. A ideia da armadilha é usar o próprio Aedes para espalhar o inseticida, e fazer com que cada vez mais pontos propícios para a proliferação do mosquito sejam anulados. Quem explica é a diretora de Vigilância e Saúde, Sônia Fernandes.

Neste primeiro momento, cerca de mil armadilhas estão sendo distribuídas em pontos de três bairros da cidade. São eles: Vila Brasil, na área central; Santa Fé, na zona leste; e União da Vitória, na região sul. A utilização de armadilhas está em fase de testes e, até então, não custou nada para os cofres da prefeitura. O secretário de Saúde, Felippe Machado, garante, entretanto, que o município deve investir na compra de mais equipamentos se eles se mostrarem eficazes.