O sistema de estacionamento rotativo pago de Cambé terá pouco mais de 1.700 vagas distribuídas pelas principais vias da cidade. A implantação da chamada Zona Verde depende agora do edital para contratação da entidade que vai administrar o sistema. O prefeito Zé do Carmo, diz que o objetivo principal do projeto não é aumentar a arrecadação e que o estacionamento rotativo vai ajudar a organizar o trânsito tumultuado da área central da cidade. O prefeito diz ainda que a volta da Zona Verde é uma reivindicação não só dos comerciantes do Município, mas de toda a comunidade. E não acredita que a medida seja impopular.

A Zona Verde deve funcionar com parquímetros eletrônicos e será divida em dois tipos, com tempo de permanência máximo de 2 e 4 horas. As motocicletas terão estacionamentos próprios e não vão precisar pagar a tarifa. O valor para carros e utilitários com até 4 toneladas será de R$ 1,70 para uma hora e R$ 3,40 para até 2 horas, nas zonas onde é permitida essa permanência máxima. Nas zonas de 4 horas, os preços vão ser de R$ 0,85 para uma hora e R$ 3,40 para até 4 horas, nas zonas onde esse período é permitido. 

Segundo Zé do Carmo, o comércio da cidade vinha perdendo consumidores, que sem lugar para parar o carro, acabava indo gastar seu dinheiro em shoppings fora da cidade. Zé do Carmo diz que, o sistema será operado por uma entidade filantrópica, que, como contrapartida, terá que investir parte dos recursos arrecadados em projetos sociais no município.  

O pagamento no parquímetro poderá ser feito com cédulas, moedas ou cartão de crédito e débito. O motorista também poderá comprar créditos da Zona Verde na sede da entidade que vai operar o serviço.

O parquímetro imprime um tíquete com o tempo de permanência pago e o motorista deve deixar o tíquete visível dentro do veículo. Em caso de não pagamento, a pessoa será notificada e vai ter que resolver a pendência em até 24 horas, ou receberá uma multa calculada de acordo com o Código Brasileiro de Trânsito.