A prefeitura de Londrina espera resposta da Secretaria de Saúde do estado para iniciar a aplicação do veneno de combate ao mosquito da dengue, o conhecido fumacê.

De acordo com o chefe da 17ª Regional de Saúde, José Carlos de Moraes, o pedido foi feito à Secretaria Estadual de Saúde e a resposta ainda não foi dada. A previsão que essa resposta chegue após o Carnaval, e só depois será feito o agendamento do fumacê na cidade.

Moraes explica que, o Paraná possui 30 carros do fumacê, e boa parte desses carros estão sendo utilizados nas cidades de Foz do Iguaçu e Paranaguá. Após os ciclos nesses municípios serem finalizados que Londrina pode receber os veículos para preparação do fumacê.

Ainda de acordo com o chefe da 17ª Regional de Saúde, o fumacê é um trabalho extra de prevenção e combate, mas não é o principal. Ele lembra, que o papel da população é essencial como cuidar dos quintais e eliminar os focos do mosquito. 

De acordo com os dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde, Londrina está 12,1% de infestação. Um número alarmante, que coloca a cidade em uma condição muito preocupante.

A Organização Mundial da Saúde – OMS, determina que o índice de infestação seja de até 1%.

A situação só não é de epidemia porque o número de casos é baixo. Em 2018, apenas um caso foi confirmado.

A região com maior infestação é a central, com 14,06%. Seguida da leste, com 12,98%, a norte com 12,84, a sul, com 12,84%. A zona oeste apresentou um índice de 9,44%.

Dentre as ações de combate está a aplicação do fumacê.