As péssimas condições da estrada rural que liga o assentamento Eli Vive até o distrito de Irerê e da Estrada da Usina, perto do Apucaraninha foram alvos de protestos de moradores de Lerroville e agricultores da região sul da cidade nesta última semana. Isso porque passado seis meses a empresa que havia vencido a licitação para a pavimentação com pedras poliédricas do trecho de 11 quilômetros não entregou nem um centímetro da obra.

A demora para iniciar o serviço que teve ordem assinada em agosto do ano passado levou a Prefeitura a rescindir o contrato com a empresa responsável a Universo que tem sede em Olinda, no Pernambuco. O secretário de gestão pública, Fabio Cavazotti conta que o prazo de pavimentação por pedra poliédrica passou do limite razoável e a empresa já tinha sido notificada diversas vezes pelo atual administração municipal, segundo ele.

O município ainda multou a empresa, em quase R$ 1 milhão. Além disso, a Univeeso ficará  proibida de formar novos contratos com a administração municipal por dois anos. 

A previsão era de entregar a obra em janeiro do ano que vem. Entretanto agora será feito um novo processo para encontrar outra empresa para tocar a pavimentação por pedra poliédricas nas estradas de Lerroville. E não há uma data estimada pela prefeitura.

A verba para a instalação das pedras irregulares e outras intervenções era de R$ 3,1 milhões por meio de convênio firmado entre a prefeitura e o Governo do Estado.