TERCA, 22/09/2020, 16:04

Prefeitura ignora pedido da Acil e publica novo Decreto mantendo horário reduzido do comércio

Presidente da entidade diz que vai aguardar retorno do prefeito ao trabalho presencial, que deve ocorrer na quinta-feira, para falar sobre o caso.

O novo Decreto Municipal foi uma ducha de água fria nos planos da Associação Comercial e Industrial de Londrina, Acil, que tinha solicitado a ampliação do horário de atendimento nas lojas e vinha apostando que a Prefeitura atenderia o pedido. Mas, o Município decidiu prorrogar a validade do Decreto 834, de 19 de julho, que estabeleceu horário reduzido de funcionamento do comércio, das 10h às 16h, até a próxima segunda-feira, 28.

Pela proposta da Acil, apresentada à prefeitura há duas semanas, as lojas passariam a funcionar de segunda a sexta das 9h30 às 18h30, e aos sábados das 9h às 13h. Em relação aos shoppings, o pedido foi para que o novo horário passasse a ser das 11h da manhã às 22h, isso de segunda a sábado. Hoje, os centros comerciais da cidade funcionam apenas de segunda a sexta das 10h às 19h.

Em conversa com a reportagem da CBN Londrina nesta terça-feira, o presidente da ACIL, Fernando Moraes, preferiu não falar sobre o assunto e disse que vai aguardar o retorno do prefeito ao trabalho presencial para comentar o caso, o que segundo ele deve ocorrer na quinta-feira.

Em entrevista ao repórter Guilherme Batista ainda na segunda-feira, antes da publicação do novo Decreto prorrogando o horário reduzido, Moraes disse que tinha conversado, por telefone, com o Prefeito sobre o pedido de ampliação do horário do comércio e que ele tinha se mostrado sensível à proposta.

O principal argumento da Acil nesse caso era de que a mudança diluiria o fluxo de pessoas no comércio ao longo do dia e evitaria as aglomerações.

Além de prorrogar o horário reduzido do comércio até 28 de setembro, o novo Decreto publicado pela Prefeitura trouxe cinco alterações em normativas anteriores. Quatro delas relacionadas ao uso da máscara cirúrgica em todos os tipos de estabelecimentos, que passaram a ser recomendadas apenas para profissionais da saúde, infectados ou casos suspeitos. Outra mudança acrescenta as palavras “uso correto” à obrigatoriedade das máscaras e também admite a proteção do tipo cirúrgica para os mesmos casos.          

Comentários