Já são alguns meses atrás de um imóvel na área central da cidade e nada. De preferência, ele deve estar em um local por onde passem linhas de ônibus e precisa ter uma recepção, por exemplo, para cerca de 50 pessoas. Além disso, também deve ter banheiros. O imóvel precisa ainda atender alguns requisitos em relação à acessibilidade, como rampas, além de uma sala com aparelho de raio-x e ambiente com inalação de ar comprimido e oxigênio para leitos; entre muitos outros itens.

E sem um local para onde levar o Pronto Atendimento Infantil, a obra, que já teve a licitação finalizada há dois e tem até construtora escolhida, não sai do papel. Na última quinta-feira, a Prefeitura publicou inclusive um aviso no Jornal Oficial do Município convocando proprietários de imóveis e imobiliárias e aguarda propostas para abrigar o Pronto Atendimento Infantil durante a ampla reforma pela qual o prédio da Benjamim Constant vai passar, com custo de cerca de R$3,2 milhões.

O secretário de Saúde de Londrina, Felippe Machado, diz que a principal dificuldade tem sido justamente as muitas especificidades do imóvel.

Segundo o secretário, a movimentação diária pelo espaço deve girar em torno de 300 a 400 crianças. O contrato de aluguel é pelo período estimado para as obras, de aproximadamente um ano e, segundo Felippe Machado, o ideal seria, por exemplo, um espaço onde já tenha funcionado uma clínica ou unidade médica, já que a prefeitura não pode fazer obras, nem adequações no local alugado.

Quem tiver um imóvel nessas condições e quiser alugá-lo pode enviar propostas para o e-mail gabinete@saude.londrina.pr.gov.br ou entregar pessoalmente na sede da Secretaria, na avenida Theodoro Victorelli, 103, perto do Terminal Rodoviário, de segunda a sexta-feira de 8h às 18h.