O teto para o valor total dos serviços, que incluem borracharia, funilaria, reparos, trocas de peças e limpeza, entre outros itens, é de quase R$ 8 milhões. Segundo o secretário municipal de Gestão Pública, Fábio Cavazotti, a manutenção da frota, atualmente é feita por um contrato emergencial. O edital foi dividido em 11 lotes, de acordo com a categoria dos veículos e dos consertos. E dois deles são exclusivos para microempresas e empresas de pequeno porte.

O secretário diz que a sessão de lances do pregão, realizada na última quarta-feira na Sala de Licitações da Prefeitura, superou todas as expectativas. Vinte e cinco empresas participaram do processo. Sete lotes ficaram com empresas aqui de Londrina e dois com oficinas de Cambé.

Dois lotes ficaram sem propostas e agora os técnicos da Secretaria vão avaliar o porque da ausência de interessados. Cavazotti afirma que para concorrer as empresas devem ter uma estrutura mínima, estarem regularizadas junto ao Município e ter licenças e alvará em dia.

No primeiro processo licitatório feito pela Prefeitura, há poucos meses, para a manutenção da frota, que tinha um formato diferente, com a contratação de uma empresa credenciadora que concentraria todos os serviços, o resultado, segundo Cavazotti, foi decepcionante. O modelo é usado em outras cidades, mas por aqui não funcionou.

De acordo com Cavazotti, a frota municipal tem hoje 655 veículos, divididos entre carros de passeio e utilitários, ambulâncias, vans, ônibus, micro-ônibus, caminhões, tratores, reboques e caminhões-tanque.

Além dos veículos da Prefeitura, o edital também prevê a manutenção das viaturas do Siate, Samu e Corpo de Bombeiros. Cavazotti explica que, no caso dos Bombeiros, o recurso para pagar o serviço virá do Funrebom, o Fundo de Reequipamento da Corporação.