SEGUNDA, 13/01/2020, 06:30

Presidente do Fundepar diz que obras nas escolas estaduais de Londrina só podem ser retomadas após definição da posse de terrenos

Prefeito afirma que tem todo interesse em resolver o problema e que Município já trabalha para regularizar situação de terrenos de outros prédios públicos.

A ideia do governo era retomar as obras nas duas escolas estaduais em 2019, mas por problemas com a titularidade dos terrenos, os trabalhos só serão reiniciados após resolvidas todas as pendências com relação a doações e cessões das áreas, de acordo com a orientação da Procuradoria Geral do Estado. Segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional, Fundepar, nos dois casos aqui de Londrina, a Prefeitura aparece como dona do terreno ou de parte dele.

A obra mais importante, e com maior volume de recursos, é a do Centro Estadual de Educação Profissionalizante de Londrina, iniciada em 2014 e paralisada dois anos depois.  Apenas 30% dela foi executada e o Estado pagou aproximadamente R$ 1,5 milhão até agora, o correspondente a 18% do custo total previsto.  Com o atraso, o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional, Fundepar, estima que a previsão inicial de R$ 7,5 milhões, passe para algo em torno de R$ 9 milhões.

Em entrevista à CBN Londrina, o presidente do Fundepar, José Maria Ferreira, afirmou que vai agendar uma audiência com o prefeito Marcelo Belinati para tentar agilizar a questão da posse dos terrenos junto ao Município.

Belinati disse que tem todo interesse em resolver a questão da titularidade dos terrenos das escolas estaduais e afirmou que a Prefeitura já vem trabalhando na resolução do problema, que também atinge prédios públicos do Município.

A outra obra estadual que também está pendente por conta da titularidade do terreno é a do tradicional Colégio Castaldi, na região oeste, que foi abandonada em 2017 e deveria ter sido finalizada no ano seguinte. A ampliação da escola já está com 78% dos serviços executados e o custo total é de quase R$ 1 milhão.

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