O professor Laurindo Panucci Filho, acusado de matar o diretor da Universidade Estadual do Norte do Paraná em Cornélio Procópio, Sérgio Roberto Ferreira, foi ouvido durante audiência de custódia, que o manteve preso de forma preventiva. Ele admitiu ter matado o superior, mas disse que o crime não passou de um equívoco.

Tudo aconteceu na última quinta-feira, numa das salas da instituição. O suspeito teria usado uma machadinha pra agredir o diretor, que morreu aos 60 anos de idade. Depois de cometer o crime, Laurindo, de 44 anos, fugiu para o estado de São Paulo. Ele foi preso no município de Teodoro Sampaio e, de acordo com a polícia, confessou o crime.

O acusado continua preso no estado vizinho. Não há previsão de quando ele vai ser transferido pra Cornélio Procópio, onde foi instaurado um inquérito pela Polícia Civil pra apurar o assassinato. Em depoimento, Laurindo confirmou que ligou pra Sérgio pedindo pra encontrá-lo depois de saber que havia sido advertido por ele. Ele também disse que comprou a machadinha usada no crime numa loja de material de construção civil.

O diretor foi morto com diversos golpes na cabeça, no pescoço e na barriga. Colegas ouvidos pela polícia disseram que Sérgio era uma pessoa muito querida. Já Laurindo, segundo os funcionários, possuía um histórico de problemas comportamentais.

A CBN também tentou contato com a defesa do suspeito, mas até o fechamento desta reportagem, ele ainda não tinha um advogado oficialmente constituído.