Os professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) cruzaram os braços nesta segunda-feira e a paralização é por tempo indeterminado. A decisão foi aprovada em uma assembleia do Sindiprol/Aduel na quinta-feira passada. 

A categoria não aceita o reajuste de 5,79% anunciado pelo governo do estado. Os docentes alegam que valor está muito abaixo das perdas salariais de 42% ao longo de sete anos. 

Durante a manhã, houve uma assembleia para discutir os próximos passos de greve. Segundo o sindicato, na quinta-feira haverá outra reunião e a categoria espera que até lá o governo se manifeste com relação ao pedido de revisão do reajuste. 

Em nota, a UEL informa que as atividades administrativas estão mantidas, assim como as atividades essenciais, como o Hospital Universitário (HU/UEL), Hospital Veterinário (HV), Clínica Odontológica, entre outros. 

Em relação as demandas da comunidade interna, a universidade afirma que o Restaurante Universitário, a Moradia Estudantil e atividades junto às pró-reitorias acadêmicas e administrativas também estão mantidas. A orientação é que informações sobre atividades acadêmicas sejam obtidas com os colegiados de cada curso ou coordenações de programas e projetos.