SEGUNDA, 23/07/2018, 06:30

Professores e reitor da UEL prometem pressionar deputados pela derrubada de vetos que descaracterizam a lei do TIDE

Norma, discutida amplamente com a categoria, prometia regulamentar o Tempo Integral de Dedicação Exclusiva, mas interferência da Procuradoria-Geral do Estado teria mantido benefício do mesmo jeito que é hoje, como uma gratificação e fora do chamado regime de trabalho.

A luta pelos professores universitários é pela possibilidade de se dedicar exclusivamente à atividade acadêmica. O chamado TIDE, Tempo Integral de Dedicação Exclusiva, garantiu o benefício dentro do chamado regime do trabalho até um novo entendimento do Tribunal de Contas do Estado, que, no ano passado, passou a tratá-lo como gratificação. Desde então, a categoria trava uma negociação com o governo, que conseguiu aprovar na Assembleia Legislativa um projeto garantindo o retorno do TIDE, mas, posteriormente, aceitou cinco vetos à proposta apresentados pela Procuradoria-Geral do Estado.

Segundo os professores, os artigos retirados mantêm o benefício do mesmo que ele é hoje, como uma espécie de gratificação e fora do regime de trabalho. O Sindiprol/Aduel, sindicato que representa os docentes da UEL, e a própria reitoria da universidade prometem fazer uma pressão na Assembleia Legislativa do Paraná, assim que o recesso acabar, no próximo mês, pedindo para que os vetos sejam derrubados pelos deputados.

Só assim, segundo o presidente do sindicato, Nilson Magagnin Filho, a promessa obtida junto ao governo vai poder ser cumprida.

O reitor da UEL, Sérgio Carvalho, passou a última semana reunido com representantes das demais universidades estaduais numa discussão sobre o melhor jeito de cobrar a derrubada dos vetos. Ele garante que todos ficaram surpresos com as modificações feitas pela Procuradoria-Geral do Estado, uma vez que a decisão descaracterizou completamente o projeto.

Por Pauta CBN

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