A promotora da Vara Maria da Penha, Susana de Lacerda pediu a prisão do marido, Luiz Reis Garcia, e da cunhada, Antônia Helena Garcia, de Olga Aparecida dos Santos, 51 anos, na manhã desta terça-feira (3). 

A suspeita é de que os dois tenham golpeado a vítima com facas, antes de jogarem ela ainda viva do quarto andar de seu prédio, o Edifício Caviúna, condomínio localizado na região central de Londrina, na rua Mato Grosso. 

Os dois já tinham sido presos no último dia 24, domingo em que Olga foi morta, juntos de outros dois familiares de Luiz. Dois dias depois, todos foram soltos do regime fechado, numa audiência de custódia. O marido, porém, continuou em prisão domiciliar, usando tornozeleira eletrônica. 

Um laudo apresentado ontem (2) pelo Instituto Médico Legal (IML) apontou a causa da morte de Olga: esmagamento da cabeça, depois da queda. Os exames ainda apontaram que a vítima foi agredida com facas antes de sua morte. 

Vários pontos de sangue foram encontrados no apartamento, mas mais da metade deles tinham sido limpos antes da chegada da perícia. Esse laudo é resultado de uma ordem dada por Lacerda na semana passada, para exumação do corpo de Olga e novas analíses.