A Coordenação de Licitações do DER, Departamento de Estradas de Rodagem, marcou para as dez horas da manhã desta sexta-feira a abertura dos envelopes com as propostas das empresas interessadas na elaboração do projeto executivo de engenharia para duplicação e restauração no trecho de 50 quilômetros da PR-445 localizado entre o distrito de Irerê e a cidade de Mauá da Serra. A sessão vai ser realizada na sede do DER, em Curitiba. A execução do projeto é o primeiro passo para a realização das obras e está orçada em R$ 5,6 milhões. Segundo a assessoria do DER, as quatro empresas que apresentaram as propostas técnicas receberam notas da Comissão de Licitações sobre experiência prévia, qualificação dos profissionais participantes na elaboração do projeto e plano de trabalho. De acordo com a Comissão, as notas foram enviadas às empresas e serão divulgadas após a abertura dos envelopes com as propostas de preço. Concorrem duas empresas brasileiras (Engefoto e Consórcio Prodec Unidec) e duas portuguesas (Consórcio Viaponte Concresolo e Consórcio Cobba Engevix). O financiamento é pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e segue as regras da instituição.

Em entrevista à CBN em dezembro, o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, destacou que a duplicação da PR-445 é uma das prioridades do governo, e que a execução do projeto de engenharia deve começar ainda no primeiro trimestre deste ano.

Atualmente, como lembrou o secretário, o governo dá andamento à duplicação da PR-445 entre a saída de Londrina e o distrito de Irerê, num trecho de aproximadamente 17 quilômetros. A ideia da secretaria é finalizar a obra ainda este ano e, a partir de 2021, começar a planejar a continuidade da duplicação até Mauá da Serra. Segundo o DER, o projeto de engenharia e restauração vai ser dividido em dois subtrechos e deverá ser executado por uma única empresa. O primeiro trecho, que vai de Lerroville à entrada de Mauá da Serra, na BR-376, tem extensão de quase 27 quilômetros. Já o subtrecho dois, de 23 quilômetros, fica entre Irerê e Lerroville. O projeto deverá conter estudos de tráfego, geológicos, hidráulicos, topográficos, entre outros, além de levantar quais trechos precisam de intervenções mais sérias, como retornos, alças de acesso e até viadutos. Sandro Alex estima que a duplicação vai ser uma das obras mais caras do atual governo. O investimento inicial previsto, segundo ele, gira em torno do meio bilhão de reais.