QUINTA, 18/02/2021, 19:16

Quaresma, 40 dias que antecedem a Páscoa, é um período de reflexão e penitência, para os Católicos.

A tradição pede jejum de alguns alimentos, mas a Igreja contemporânea também recomenda jejum de atitudes negativas. 

É a segunda Quaresma iniciada durante a pandemia. Para os católicos, o período de 40 dias é uma referência aos 40 dias que Jesus Cristo passou no deserto, jejuando, fazendo reflexões e resistindo às tentações do mundo. É também uma referência ao antigo testamento, quando o povo fugiu da escravidão no Egito e passou 40 anos no deserto, em busca da liberdade, da terra prometida. De acordo com o padre Dirceu Reis, é um período para prática da oração e da caridade, em busca da verdadeira libertação.

Pela tradição, os católicos devem fazer algum tipo de jejum ao longo da Quaresma. Por exemplo, não comer carne às quartas e sextas-feiras. Ou abster-se de algum outro alimento que cause prazer ao paladar. Também podem ser feitos jejuns de atitudes ofensivas ou egoístas, desde que o resultado dessa penitência seja revertido em favor do próximo, explica o Pe. Dirceu.

A empresária católica, Iremar Simioni, costuma cumprir a tradição de penitência. Para ela este é um momento de renovar a esperança e a caridade. Além disso, ela relembra os mistérios de Jesus no deserto.

Rubens Cecchini, pesquisador sênior na área de bioquímica, é católico e também aproveita a Quaresma para refletir sobre as limitações da humanidade e sobre a aprendizagem que a pandemia trouxe aos Cristãos.

A Quaresma termina no domingo de Páscoa, em que os Cristãos celebram a vitória da vida sobre a morte, com a ressurreição de Jesus. Neste ano, a Páscoa cai no dia 04 de abril.

Por Livia de Oliveira

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