TERCA, 19/03/2019, 19:31

Quase 70% dos mortos no trânsito da cidade nos primeiros dois meses do ano são motociclistas

Placar do Trânsito mostra ainda que foram quase 29 mil multas entre janeiro e fevereiro. Entre as infrações mais cometidas, circular com velocidade acima da permitida e avançar o sinal vermelho.

O número de mortes no trânsito de Londrina ficou estável nos dois primeiros meses do ano em comparação com o mesmo período de 2018, segundo a CMTU. Em janeiro e fevereiro, 11 pessoas perderam a vida nas ruas, avenidas rodovias que cortam a cidade. Do total de mortes registradas, sete foram de motociclistas, três foram de pedestres por atropelamento e uma pessoa morreu em um acidente de carro.

Das onze mortes registradas no bimestre, oito ocorreram no local do acidente. Seis foram registradas na área urbana e cinco na zona rural. A PR-445 e a BR-369 continuam sendo as rodovias mais violentas. A primeira teve quatro mortes e a segunda, três. Já nas vias sob responsabilidade da CMTU, foram três casos fatais, um na Duque de Caxias, um na avenida Maringá e outro em uma estrada rural.

Em relação aos acidentes, os dois primeiros meses do ano registraram pouco mais de 570 ocorrências e 689 feridos. O Placar do Trânsito mostra ainda que, entre janeiro e fevereiro, foram emitidas em Londrina mais de 28 mil multas, seja por agentes da própria Companhia ou da Polícia Militar, com o uso de radares fixos e móveis.

Entre as autuações, circular com velocidade até 20% superior ao limite da pista continua como a infração mais cometida pelo londrinense: foram pouco mais de 11.300 casos no bimestre. Em seguida, aparece o avanço de sinal vermelho, com quase 2.400 ocorrências.

O Placar do Trânsito é elaborado com base em dados do Siate, do Instituto Médico-Legal e da Delegacia de Trânsito da Polícia Civil. Tentamos saber da CMTU o que está sendo feito para reduzir as mortes no trânsito, principalmente de motociclistas. Mas, a Companhia, que ainda está sem diretor de Trânsito após a saída de Pedro Ramos para a Secretaria de Defesa Social, informou que não havia ninguém disponível para gravar entrevista.

Comentários