Além de destruir pontes e danificar vias rurais e urbanas, as chuvas históricas que caíram em Londrina no fim de janeiro também prejudicaram áreas verdes como o Parque Arthur Thomas, na região sul. Agora, depois de quase nove meses fechado, o espaço voltará a receber visitantes nesta quinta-feira (20), mas com uma série de restrições, já que, até o momento, todas as reformas não terminaram.

De acordo com a secretaria do Ambiente da cidade, seriam necessários R$ 5 milhões para as obras no Arthur Thomas. Porém, a Sema recorreu a técnicos da secretaria de Obras e da CMTU para conseguir a reabertura parcial do local apenas com recursos disponíveis no caixa do município. Ao mesmo tempo, a pasta ainda aposta em verbas do governo federal e do Fundo Municipal de Saneamento Básico para, no próximo ano, realizar obras de drenagem pluvial no parque.

Inicialmente, a Sema pretendia reabrir o espaço em setembro, prazo prorrogado para o dia 1º de outubro e que depois passou para esta quinta-feira. Segundo a secretaria, a área de visitação ficará restrita ao primeiro mirante da cachoeira, mas haverá a opção de uma nova trilha. Os pontos interditados serão liberados na medida em que as reformas forem concluídas. O período de visitas também será menor: de terça a sexta-feira, das 12h às 18h. A secretaria do Ambiente estima que esse horário irá vigorar pelos próximos dois meses. Os piqueniques estão autorizados, mas os bichos do parque não podem ser alimentados. Além disso, os visitantes não podem entrar com animais domésticos como cães e gatos.

Nossa reportagem tentou ouvir a secretária do Ambiente, Liane Aparecida Lima, mas não conseguimos localizá-la até o fechamento da matéria. Enquanto o Parque Arthur Thomas será reaberto, a pasta ainda não divulgou uma data para que o Parque Dr. Daisaku Ikeda, na região do distrito de Maravilha, volte a receber visitantes. O local também foi gravemente prejudicado pelas chuvas de janeiro.