TERCA, 10/10/2017, 19:30

Reajuste das escolas particulares de Londrina para 2018 deve ficar entre 4 e 7%

Segundo a presidente do sindicato das instituições de ensino, os salários continuam sendo o principal custo das escolas.

O Simpósio é feito todos os anos e serve de referência para as instituições de ensino da cidade definirem o reajuste das mensalidades para o ano letivo de 2018. A Presidente do Sinepe Norte, o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino, Maria Antonia Fantaussi, afirma que o encontro é uma forma de orientar os donos das instituições sobre diversos pontos, não apenas sobre o aumento das mensalidades. A presidente do Sindicato diz que o reajuste depende da estrutura e do tamanho da escola. E que em Londrina, o aumento médio para 2018 deve ficar abaixo do INPC, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, na faixa entre 4 e 7%.

Segundo Maria Antônia Fantaussi, a planilha de custos das escolas teve reajustes significativos ao longo do ano, entre eles o da energia elétrica. Outra despesa que pode chegar em breve e vai impactar no orçamento das escolas é a cobrança da Cofins, a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. Mas, a presidente do sindicato das instituições particulares de ensino diz que os salários continuam tendo maior peso nos gastos das instituições e avalia que a inadimplência é um problema geral.

De acordo com a presidente do sindicato das escolas particulares de Londrina, o aumento das mensalidades em todo o país vai ser, na média, de 4 a 8%. Maria Antônia Fantaussi afirma que em São Paulo e Rio de Janeiro, o reajuste vai ficar um pouco acima, entre 6 e 8%. Já em Brasília, o aumento das mensalidades para 2018 deve ficar entre 5,5% e 12%.

Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, o Idec, a lei prevê que os gastos que justificam o aumento da mensalidade devem ser demonstrados para os pais por meio de uma planilha de custos, que deve ser apresentada em até 45 dias antes do fim da matrícula. O Idec diz que os pais podem contestar o aumento, caso considerem abusivo, e até se reunir para questionar a escola.

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