QUARTA, 06/06/2018, 19:39

Reconstrução do PAI e nova sede do SAMU estão pendentes e podem não sair antes do recesso eleitoral

No total as duas obras podem chegar a R$ 7,2 milhões.

Duas obras importantes para a área da saúde em Londrina estão travadas.

Uma depende de liberação de recursos por parte do governo do estado e a outra apenas de um prédio provisório para realocar os atendimentos.  

A reconstrução do Pronto Atendimento Infantil – PAI é a que precisa de uma nova sede provisória para início dos trabalhos no prédio da Benjamin Constant. A unidade de saúde 24h foi inaugurada em março de 1999 com capacidade para atender até 400 crianças por dia.

O PAI nunca passou por uma reforma e precisará de uma reestruturação completa o que deve levar 15 meses para ficar pronto.

De acordo com o Secretário Municipal de Saúde, Felippe Machado, só ali devem ser gastos mais de R$ 3,2 milhões, já garantidos pelo governo do estado. O que resta mesmo é encontrar um novo local de atendimento provisório. Não tem prazo para início das atividades.

A outra obra é a construção da nova sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU.

A nova sede será na Avenida Dez de Dezembro, próxima ao Terminal Rodoviário, em um antigo posto de combustíveis. Hoje a sede fica na Central de Regulação em um espaço alugado na Avenida Maranhão e as ambulâncias ficam em outra central da saúde perto da Celso Garcia Cid, na Rua Dib Libos.

No local será construído ainda um heliponto. Nesse caso as obras devem custar outros R$ 4 milhões, mas para isso é necessário tramites burocráticos junto ao governo do estado que precisa assinar o convênio com a prefeitura.

Nessa obra o recesso eleitoral pode atrapalhar os procedimentos de repasse de recursos, caso não seja concluída a transferência até o final de junho o trâmite de licitação seguirá depois das eleições.

No caso da reconstrução do PAI, como os recursos do governo já estão disponíveis na conta da prefeitura não haverá problemas com o recesso eleitoral. 

A Secretaria de Fazenda do Estado ainda não havia respondido nossa demanda sobre o andamento do trâmite de liberação dos recursos para as obras da nova sede do SAMU, até o fechamento dessa edição.

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