A volta às aulas nas escolas da rede estadual está prevista para 10 de maio será gradativa e, segundo o Governo do Estado, apenas nas cidades em que a rede municipal já está com atividades presenciais. Também serão priorizadas as instituições de ensino onde há estudantes em situação de vulnerabilidade e sem acesso a computadores, celulares ou internet, e nas que tiverem o maior número de professores fora do grupo de risco. O retorno será em sistema híbrido, ou seja, além das aulas presenciais, que não serão obrigatórias, os alunos também terão atividades remotas.

Em Londrina, pelo menos por enquanto, nada de aula presencial nas escolas da rede estadual. Segundo o Núcleo Regional de Educação, a previsão é que isso ocorra só daqui a duas semanas, no dia 24, também uma segunda-feira. Ainda de acordo com o Núcleo, nenhuma outra cidade da região tem possibilidade de retorno das aulas presenciais no dia 10.

Para o presidente da APP-Sindicato em Londrina e Região, Márcio André Ribeiro, o Governo do Estado tenta transferir a responsabilidade dessa retomada para os professores. Na avaliação do dirigente sindical uma decisão totalmente precipitada do Governo do Estado.

O retorno das aulas presenciais nas escolas estaduais deve ser simultâneo à imunização dos profissionais. Em todo o estado, de acordo com o Governo, há nove mil professores já vacinados e a ideia é ampliar esse universo com as 32 mil doses da Pfizer que já chegaram ao Paraná. 

Para o presidente da APP-Sindicato, a volta às aulas presenciais no cenário atual, com variantes mais contagiosas do vírus, números ainda altos da doença e poucas pessoas vacinadas, é inadequada.

Ainda segundo o Governo do Estado, as escolas vão ter que seguir todos os protocolos de segurança, como distanciamento e uso da máscara, e os responsáveis pelos alunos devem assinar um termo de autorização para que eles possam frequentar as aulas presenciais.