TERCA, 25/06/2019, 18:28

Reitor da UEL busca reduzir problemas com cortes de recursos para evitar falta de pagamentos no segundo semestre

No início do mês estagiários ficaram sem vale transporte.

As universidades estaduais sofreram no início desse ano cortes em recursos de custeio. No total as sete instituições somam recursos que chegam a R$ 60 milhões. Um contingenciamento médio de 20% para cada universidade.

Na Universidade Estadual de Londrina – UEL, esse contingenciamento chamou a atenção quando os estagiários que ganham em média R$ 170 por mês de vale transporte, ficaram sem o benefício por falta de pagamento por parte do governo do estado.

O pagamento aos 200 estudantes estagiários era para ter sido feito no início do mês, apesar do atraso a situação foi regularizada.

Mas de acordo com o reitor da UEL, Sérgio de Carvalho, a situação vai além dos estagiários os recursos de custeio são essências para a manutenção da universidade. Para reduzir o impacto no próximo semestre, o reitor está se reunindo com representantes do governo do estado toda semana, assim como outros reitores das universidades estaduais, para tentarem reduzir o impacto dos cortes.

Outra preocupação das universidades é com o projeto de lei do governo do estado que altera a gestão das universidades. O projeto de lei será apresentado ainda para toda a comunidade acadêmica para só então voltar com as análises para a Secretaria de Ciência e Tecnologia. Mas ainda existem muitas dúvidas, apesar de uma reunião que já tenha tentado responder os questionamentos das instituições. Agora será feita uma força de trabalho na prática para responder as dúvidas. A principal dúvida é o impacto com a redistribuição de gastos nas universidades.

Hoje o Sindicato dos professores da UEL vai colocar em assembleia a votação sobre a adesão ou não à greve do funcionalismo público. Os servidores cobram reajuste salarial e reposição inflacionária.

Segundo o reitor a universidade respeita o direito de greve dos servidores, mas sem dúvidas afeta a administração e o calendário acadêmico, é um conflito que os reitores das universidades assistem de longe, reduzindo ao máximo os danos para os alunos, população e para as instituições.

O governo do estado tem se posicionado constantemente sobre a impossibilidade de fazer o reajuste e a reposição aos servidores.

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