TERCA, 15/08/2017, 19:05

Reitora da UEL reitera que se o governo não aumentar aporte financeiro e nomear 200 servidores, vários setores da universidade podem parar

Berenice Jordão revelou que a gestão está tentando atender as demandas com remanejamentos, mas não sabe até quando isso vai ser possível.

Ameaça de parar serviços essenciais na Universidade Estadual de Londrina são recorrentes. Entre os serviços ameaçados estão: a clínica de psicologia da UEL, que atende a comunidade de graça, do próprio Hospital Veterinário e do Restaurante Universitário. Esses serviços precisam de mais aporte do governo do estado. Aporte esse que havia sido cortado já no início do ano.

De acordo com a reitora da UEL, Berenice Jordão, é necessário, além de aumentar aporte, a contratação de ao menos 200 servidores que esperam convocação e já estão aprovados em concurso, são servidores técnicos administrativos.

Nesse caso entra ainda os servidores técnicos que são necessários ao Museu Histórico de Londrina, que ainda não fechou as portas para atender o público, mas há setores internos que já pararam e outros estão ameaçados.

Berenice ressalta que tenta remanejar e busca medidas para manter os serviços funcionando, pelo menos os que são de atendimento à população, e assim vão ter que extinguir alguns setores em breve, caso não sejam tomadas as medidas apontadas: mais aporte financeiro e mais servidores.

Nossa reportagem entrou em contato com a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, mas recebemos a informação pela assessoria de imprensa que a comunicação do governo do estado nos responderia os questionamentos pertinentes a reposição dos servidores e de possível aporte, o que não ocorreu até o fechamento desta edição.

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