SEXTA, 24/12/2021, 09:45

Retrospectiva 2021

Na primeira reportagem com o resumo do ano na área da cultura, vamos mostrar como o setor se reinventou para superar as medidas restritivas e como, aos poucos, os eventos voltaram a ser realizados no formato híbrido. 

Com os eventos presenciais ainda proibidos no início do segundo ano da pandemia, os eventos online continuaram sendo a solução para muitos produtores culturais.
No auge da crise, em fevereiro, a Prefeitura anunciou o cancelamento do Carnaval 2021. Muitos grupos se organizaram para fazer a festa do jeito que era possível e os foliões acabaram se reunindo mesmo nos ambientes virtuais. 
Foi um carnaval diferente.
A pandemia também comprometeu a realização do principal evento da cidade, a Expo Londrina. No fim de maio, o Ministério Público chegou a ser consultado pela Sociedade Rural sobre a possibilidade de fazer o evento, tradicionalmente realizado em abril, no segundo semestre. Mas, por conta dos números da Covid e da vacinação ainda lenta, a ideia não vingou e o evento, que já não tinha sido realizado em 2020, também ficou de fora da programação cultural da cidade em 2021.

Apesar da confirmação para o ano que vem, o surgimento da variante Ômicron pode ser um problema para a realização da Expo.
Em julho, um decreto estadual autorizou a realização de eventos com até 400 pessoas. No fim do mesmo mês, os cinemas de Londrina começaram a se movimentar para reabrir as portas dos espaços, que estavam fechadas desde março de 2020. 
A liberação veio com a Prefeitura publicando um decreto autorizando os cinemas e teatros a funcionarem com 50% da capacidade.
Ainda no começo de agosto, o Município publicou um edital do Promic, para projetos estratégicos, com mais de R$1,3 milhão em recursos. 
Em entrevista à CBN Londrina, o secretário municipal de Cultura, Bernardo Pellegrini, destacou a importância do programa para o setor, um dos mais impactados pela pandemia. 
Em setembro, o Governo do Estado autorizou a presença de público em eventos de todo tipo, permitindo até 5 mil pessoas. E em outubro, mais uma liberação, dessa vez para 15 mil.  

Os principais festivais da cidade também sofreram com mais um ano de pandemia. O de dança foi um dos que se adaptou ao modelo híbrido e teve cursos e outras atividades realizadas de forma virtual em 2021.

Depois de um ano apenas online, o Festival Internacional de Música de Londrina voltou a ter público presencial, mas de forma híbrida, e seguiu também com as atividades remotas. A edição de 2021, realizada entre os dias 5 e 11 de dezembro, teve a programação pedagógica totalmente virtual, mas a parte artística teve apresentações presenciais com a Orquestra Sinfônica da UEL e o cantor Ivan Lins, no dia do aniversário da cidade.

Em entrevista ao repórter Guilherme Marconi, o diretor artístico do Festival Marco Antônio de Almeida, falou sobre o orgulho em realizar o evento, mesmo que em uma versão reduzida, por dois anos seguidos.
E ainda em dezembro, após um ano e oito meses fechado por conta da pandemia, o Museu Histórico de Londrina também reabriu as portas para o público. 
A reabertura só foi possível depois dos decretos que flexibilizaram as atividades culturais, como contou a diretora do Museu, Edméia Ribeiro.
Com a colaboração do estagiário Matheus Canezin.
 

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