A maior estiagem de todos os tempos no estado, com os níveis baixos de reservatórios e mananciais que abastecem as cidades, a palavra de ordem é economia de água.  Na Sanepar, o déficit de chuvas em todo estado já acendeu o sinal de alerta. Em Curitiba e outras cidades, não só da Região Metropolitana da capital, o rodízio no fornecimento de água já é uma realidade há algumas semanas. E quem já passou por ele, sabe a dificuldade que é ficar sem água na torneira.

De acordo com o Simepar, deve chover praticamente todos os dias da semana aqui na região. Mas mesmo assim a previsão não anima muito, já que o volume deve ser pequeno e insuficiente após quase um ano e meio de estiagem, afirma o gerente Industrial da Sanepar para a Região Metropolitana de Londrina, Gil Gameiro.

O gerente diz ainda que a situação atual é de alerta, ainda mais porque a estiagem deve durar até setembro.

O gerente da Sanepar afirma que 95% do abastecimento da Região Metropolitana de Londrina vem do ribeirão Cafezal e do rio Tibagi, que está com 2 metros abaixo do nível médio, e vem sendo monitorado em tempo real, segundo Gameiro.

O gerente diz ainda que no acumulado de janeiro a maio de 2020, o déficit hídrico na região metropolitana chega a 35%, o pior número dos últimos dez anos, e não descarta um rodízio também aqui para a região norte do estado.

Mas, mesmo diante deste cenário crítico, aquela cena de gente, literalmente, varrendo a calçada com a mangueira, ou mesmo lavando o carro ou o quintal sem se importar com a quantidade de água gasta, ainda é comum.

Gil Gameiro faz um apelo para que as pessoas abandonem alguns velhos hábitos que já não fazem mais sentido e pede que se faça um uso racional da água, principalmente agora.