Comissões ligadas às áreas de segurança e educação da Câmara de Vereadores de Londrina realizaram na tarde desta quarta-feira uma reunião para discutir a série de invasões e arrombamentos em creches e escolas municipais. Só neste ano, foram registradas 32 ocorrências em 20 espaços diferentes. Em todo o ano de 2019, a secretaria de Educação contabilizou 61 invasões, média de uma a cada seis dias.

Chama a atenção o número de casos registrados no mês de abril, quando as aulas foram suspensas em razão do coronavírus: 14 arrombamentos que incluíram furtos de equipamentos eletrônicos. Segundo a assessora administrativa da Secretaria Municipal de Educação, Rosana Marchese, em alguns casos foram levados aparelhos de ar condicionados, televisores e computadores.

Marchese afirma que as escolas realizam ações preventivas de segurança, mas considera a implementação de uma central de alarmes como fundamental para começar a resolver efetivamente o problema.

O secretário de Defesa Social, coronel Pedro Ramos, participou da reunião e explicou como está o andamento do projeto da central de alarmes, que se arrasta desde o ano passado. A ideia inicial era investir R$ 1,4 milhão para ter alarme monitorado em 287 prédios públicos, sendo 120 escolas. Depois de esbarrar em exigências da Secretaria de Obras, a iniciativa se transformou em uma parceria com as escolas, que comprariam os equipamentos com recursos de um programa do governo federal para melhorias na infraestrutura das instituições de ensino.

Ele admitiu frustração pelo fato do projeto não ter avançado no formato inicial.

O presidente da Comissão de Educação, Amauri Cardoso, cobrou celeridade do município na instalação dos alarmes.