SEGUNDA, 03/09/2018, 06:00

Secretaria de Gestão Pública vai convocar empresas que participaram de edital para continuar obra da Maternidade, que deve sofrer atraso

Prefeitura decidiu rescindir contrato por que construtora atual deixou de cumprir obrigações trabalhistas e não apresentou garantias contratuais.

Com a rescisão do contrato com a empresa responsável pela ampliação e reforma da maternidade, anunciada pela Prefeitura, o próximo passo é notificar a construtora, que vai ter então um prazo para resposta e um possível recurso.

Segundo o secretário municipal de Gestão Pública, Fábio Cavazotti, a decisão foi tomada em função de descumprimentos contratuais, além do atraso no cronograma. De acordo com o secretário, a empresa deixou de cumprir obrigações trabalhistas e perdeu as certidões negativas durante o contrato, além de não ter apresentado garantias.

Com a rescisão efetivada, a Secretaria de Gestão Pública vai entrar em contato com as outras empresas classificadas no edital para que se manifestem sobre o interesse em tocar a obra. Segundo Cavazotti, as construtoras serão chamadas por ordem de classificação no edital e devem aceitar o mesmo valor previsto no contrato.

Uma outra possibilidade, que Cavazotti prefere não apostar, é no caso de uma negativa geral das construtoras em assumir a obra da maternidade. A única opção, a partir daí, seria então lançar um novo edital.

O secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, afirma que, apesar das obras, a Maternidade continua funcionando normalmente, já que o projeto começou a ser executado pela parte da ampliação.

Machado avalia que com a rescisão do contrato, a obra, que começou em maio, deve sofrer algum atraso e não vai estar pronta até agosto do ano que vem. Além da rescisão contratual, a ENG9 Construção Civil Eireli também fica sujeita à multa de 20% sobre o valor do contrato, que é de quase R$5 milhões, e fica impedida de participar nos processos de licitações do Município pelo prazo de dois anos.

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