A Secretaria de Saúde de Londrina divulgou o boletim atualizado sobre a situação da dengue em Londrina, em entrevista coletiva concedida pela diretora de Vigilância em Saúde, Sônia Fernandes, na tarde desta quinta-feira. Do início do ano até o momento, houve pouco mais de 13 mil notificações da doença, sendo 2.730 confirmadas, 7.240 descartadas e 3.060 estão em análise, aguardando o resultado de exames laboratoriais.

Segundo a diretora, o foco neste momento são as ações de combate ao mosquito nos bairros mais infestados, de acordo com o último LIRAa, divulgado no fim de maio e que apontou um índice de infestação de 5,3%. Entre esses bairros, estão a Chácara São Miguel, o Itapoã, Franciscato, Vivi Xavier, Vila Casoni e Vila Recreio.

Sônia Fernandes explica que a quantidade de casos confirmados tem aumentado, mas por conta dos exames represados desde o início do ano e afirma que os dados mostram uma estabilidade da doença no município.  

Além das ações de campo, a Coordenação de Controle de Endemias continua com atividades educativas de combate ao mosquito, que além da dengue, transmite outras doenças como febre chikungunya, zika vírus e febre amarela.

Nesta sexta-feira, a Secretaria faz um treinamento sobre o assunto para as mulheres indígenas do acampamento localizado na Avenida Dez de Dezembro. O objetivo é reforçar as orientações sobre os cuidados com o lixo e objetos que podem acumular água.

Sobre o sarampo, que teve o primeiro registro no Paraná e tem no estado de São Paulo o principal foco dos casos de todo país, Sônia Fernandes avalia que o risco da doença chegar a Londrina existe.

Segundo Sônia Fernandes, os bebês com mais de um ano e os adultos com idade até 49 anos e que não tomaram a vacina contra o sarampo, podem procurar uma Unidade Básica de Saúde do Município. Quem tem menos de 30 anos precisa de duas doses.