A Secretaria de Saúde de Londrina terminou os trabalhos de campo do 3º LIRAa de 2018. Foram vistoriados cerca de nove mil imóveis residenciais e comerciais, além de construções e terrenos baldios, em mais de 200 localidades da zona urbana. De acordo com a Secretaria, 200 agentes municipais de endemias e do Ministério da Saúde trabalharam no levantamento, realizado na semana passada. Segundo a gerente de Vigilância Ambiental de Londrina, Diana Martins, foram encontrados focos do mosquito na maioria dos bairros visitados pelas equipes.

De acordo com o Ministério da Saúde, municípios com índice de infestação inferior a 1% estão em condições satisfatórias; de 1% a 3,9% é considerado situação de alerta e superior a 4% há risco de surto de dengue.

No 1º LIRAa de 2018, o índice de infestação ficou em pouco mais de 12%, o que significa que a cada 100 imóveis visitados pelos agentes mais de 12 tinham focos do mosquito. Esse foi o maior LIRAa registrado em Londrina desde o início das medições e indicava um risco de epidemia da doença. Apesar do alto índice, isso não ocorreu.

Já no 2º LIRAa do ano, divulgado em abril, o índice caiu para 4,7%, e a região norte da cidade foi a que mais preocupou a Secretaria. A gerente de Vigilância Ambiental explica que a tendência é de mais uma queda no índice nesse terceiro levantamento, mas isso não é uma regra.

Diana Martins afirma que a principal dificuldade no trabalho dos agentes de endemias ainda são os imóveis fechados ou desocupados.

A análise das larvas coletadas, para saber se são do Aedes aegypti, já começou a ser feita e o resultado deve ser divulgado em duas semanas.