Participam do levantamento 250 profissionais, sendo 230 agentes municipais e 20 funcionários do Ministério da Saúde. As inspeções começam nessa segunda-feira e vão durar uma semana. O trabalho deve ser concluído no dia 21 de agosto com a divulgação do resultado do 3º Liira. Os agentes vão vistoriar cerca de 9 mil domicílios espalhados por 185 localidades da área urbana, incluindo residências, comércios e terrenos baldios. O secretário Municipal de Saúde, Filipe Machado, afirma que a mobilização de mais de duzentos profissionais de saúde revela o tamanho da operação de combate ao mosquito.

Com os resultados, os agentes de endemias partem para uma nova etapa, planejar o trabalho nas áreas mais infestadas da cidade. O índice recomendado pelo ministério da Saúde é abaixo de 1%. De 1 a 3% considera-se situação de alerta e acima de 4% passa a ser considerado risco de epidemia de dengue. No último Liira, divulgado em abril, a Secretaria de Saúde registrou um índice de 5,3%, ou seja, a cada 100 imóveis vistoriados, cinco estavam com focos positivos do mosquito, o que caracterizaria o risco de epidemia. Mas o secretário diz que, apesar disso, a cidade teve poucos casos confirmados nesse primeiro semestre, apenas 30, contra mais de 5 mil no mesmo período do ano passado. Felipe Machado atribui isso a alguns fatores, entre eles a redução do volume de chuvas.

Além da dengue, o mosquito Aedes aegypti é transmissor de outras doenças graves, como a febre chikungunya, o zika vírus e a febre amarela.