O novo trecho duplicado, de 15 quilômetros, vai do conjunto Jamil Dequech até o Distrito de Irerê. A obra, que tem um custo inicial de R$ 135 milhões, deve começar até o fim de março. Os envelopes com as propostas das sete empresas foram abertos essa semana. Em agenda oficial aqui na cidade, o secretário Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, afirmou que a melhor proposta, de um consórcio formado pelas construtoras BP Barros e Enpavi, trouxe um desconto superior a 30%, o que deve deixar a obra com um custo de cerca de R$ 93 milhões.

O novo trecho duplicado terá oito novas pontes. A do Ribeirão Três Bocas será demolida e outras duas serão construídas no mesmo local. Outras quatro novas pontes também serão construídas sobre os Ribeirões Cafezal e Três Bocas. Também serão construídos quatro viadutos. O secretário reafirmou que a meta do Governo é duplicar a 445 até Mauá da Serra.

O secretário informou que há inclusive projetos previstos em um contrato de financiamento assinado com o BID. A previsão é de que a obra seja concluída em dois anos.

Sobre a demora na duplicação do trecho urbano da 445, entre Cambé e Londrina, e como o governo se planejou para que a mesma situação não ocorra novamente, Pepe Richa afirmou que algumas situações pontuais contribuíram para os atrasos naquela época e avalia que o mesmo não vai acontecer agora.

O secretário descartou, pelo menos nesse momento, a concessão da rodovia e a cobrança de pedágio.

Além da duplicação do trecho entre o Jamile Dequech e Irerê, o secretário confirmou a revitalização das marginais do trecho urbano da 445 já duplicado. Essa obra deve custar quase R$ 4 milhões e é um compromisso assumido com o Município na época na duplicação da rodovia.