Sem a liberação do uso do glifosato, como herbicida, produtores do Paraná devem sentir perdas exorbitantes na safra 2018/2019
A justiça determinou a suspensão temporária do agroquímico em todo o País e causou espanto no setor do agronegócio.
A decisão da 7ª Vara de Brasília de suspender os registros e o uso de agroquímicos que contenham abamectina, glifosato e tiram, causou espanto no setor do agronegócio.
A suspensão em especial do glifosato pode até inviabilizar a safra de soja 2018/2019. Apesar de a decisão ainda caber recurso, o estado já prevê impactos exorbitantes para a economia.
De acordo com Carlos Albuquerque, da Federação da Agricultura do Paraná – Faep, as plantações de soja transgênica dependem do glifosato, o Paraná produz 18 milhões de toneladas de soja e com a proibição o impacto é incalculável.
De acordo com o diretor presidente da Associação de Defesa Agropecuária do Paraná - Adapar Inácio Afonso Kroetz, o produto está há décadas no mercado e vai impactar os manejos e técnicas da produção.
O prazo é curto para cancelar o registro do glifosato, mas apesar disso a Adapar é favorável a revisão, porém acredita que precisa ter um substituto e um prazo maior para que seja retirado do mercado.
Kroetz, acredita que nessa safra não será suspenso. Caso contrário, causaria um estrago na produção atual.