Os terrenos da Sercomtel postos a leilão na segunda-feira não tiveram interessados. Oito pessoas chegaram a participar do certame, mas nenhuma oferta foi feita. A falta de espaço no mercado imobiliário vai fazer com que a telefonia municipal reanalise os preços pedidos pelos lotes, que, juntos, valem quase 30 milhões de reais. A ideia agora, segundo o presidente da empresa, Claudio Tedeschi, é reabrir o certame somente no início do próximo ano, depois da conclusão dessa nova avaliação.

O terreno mais bem avaliado fica na avenida Higienópolis, na esquina com a rua Aminthas de Barros, num dos pontos mais valorizados da cidade. O lote tem dez mil metros quadrados e valor mínimo de quase R$ 22 milhões. Outros oito terrenos ou salas também foram colocados à venda pela telefonia, entre eles um lote de quase 13 mil metros quadrados localizado no Alphaville Londrina 2. Esses demais bens valeriam, juntos, cerca de R$ 8 milhões.

O presidente da Sercomtel destaca que os terrenos e salas foram recebidos como pagamentos relacionados a passivos diversos. Ele lembra, ainda, que, atualmente, a empresa não tem nenhuma utilidade para eles, e que a venda serviria para incrementar os cofres da telefonia, que, há quase dois anos, vive uma séria crise financeira.

 O corpo técnico e jurídico da Sercomtel pretende passar as próximas semanas fazendo uma nova análise dos preços pedidos pelos terrenos e salas. A previsão é de que um novo leilão seja agendado para janeiro do próximo ano.