A Universidade Estadual de Londrina decidiu prorrogar, por mais um ano, os contratos de pouco mais de 240 docentes temporários que vencem no dia 31 de dezembro. Desse total, 41 são profissionais da área da saúde, sendo 22 deles médicos professores do Hospital Universitário. Atualmente, 412 dos 1.500 docentes da instituição estão trabalhando pelo regime especial. O número corresponde a 25% do total.

O pró-reitor de Recursos Humanos da UEL, Itamar Nascimento, afirma que em função da falta de nomeações de profissionais aprovados em concurso pelo Governo do Estado, as contratações temporárias são hoje a única alternativa para repor as aposentadorias e conseguir manter as atividades acadêmicas dentro da normalidade.

Em 2019, de acordo com Itamar Nascimento, devem ser cerca de 150 aposentadorias e a previsão para 2020 é de um número ainda maior.

O pró-reitor diz ainda que caso não haja a reposição, as consequências serão graves para muitas das disciplinas dos mais de 50 cursos de graduação da Universidade que podem ficar sem docentes. E a situação é mais complicada para os formandos.

Com a saída dos docentes que se aposentam, a expectativa da UEL é renovar outros contratos temporários, que têm duração máxima de dois anos, já no primeiro semestre de 2020. A Universidade trabalha ainda com a possibilidade de convocação de 55 profissionais aprovados no concurso de 2015.