A Sercomtel Telecomunicações divulgou um balanço das operações financeiras realizadas em 2017, que fecharam com prejuízo líquido de R$ 4,4 milhões, o que não permite distribuição aos acionistas. Apesar do saldo negativo, a diretora financeira Rosangela Oliveira defende um equilíbrio das contas da empresa, que cresceu 6,2% em relação ao ano anterior e teve uma redução de R$ 70 milhões em despesas, ou seja, 18% se comparada com 2016.

Segundo a diretora, o risco da Sercomtel entrar em um “colapso financeiro” em breve é apenas um boato, que não se confirma diante dos números positivos apresentados neste primeiro trimestre de 2018, que chegou a R$ 3 milhões. Ela justifica que a Sercomtel está com o controle de pagamentos de contas e de pessoal em dia. Uma coisa seriam as operações normais, outra, a divída que a empresa carrega há anos.

Quanto a esse passivo da Sercomtel, que começa em R$ 230 milhões, ele continua ativo. De acordo com a diretora financeira, apesar de alta, essa dívida não atrapalha a operacionalidade da empresa. O montante tem prazos longos para quitação, que depende de aporte dos acionistas.