QUARTA, 26/10/2016, 18:39

Servidores estaduais fazem assembleias e discutem continuidade das greves

Mais uma categoria pode anunciar a paralisação das atividades nos próximos dias.

Das quatro categorias de servidores em greve, três decidiram permanecer de braços cruzados por tempo indeterminado. Na terça-feira, os professores da Universidade Estadual de Londrina confirmaram em assembleia a manutenção da greve. A paralisação dos docentes da UEL começou na semana passada e já dura mais de uma semana. A categoria não aceitou a proposta do governo, que queria o fim das paralisações para só então negociar a retirada da emenda que suspende a reposição inflacionária dos servidores. Os professores da UEL querem que o governo retire primeiro a emenda da pauta da Assembleia Legislativa, para ai sim sentar à mesa e negociar.

Os servidores da UEL também decidiram permanecer de braços cruzados, após assembleias no campus da Universidade e no Hospital Universitário. Segundo o presidente da ASSUEL Sindicato, Marcelo Seabra, a categoria também espera que o governo retire da pauta a emenda suspendendo a reposição para ai sim pensar em negociar. 

A assembleia dos professores da rede estadual de ensino foi realizada no último sábado. A categoria também decidiu manter a greve por tempo indeterminado. Os professores da rede estadual estão parados há dez dias e cerca de um milhão de alunos seguem sem aulas. Paralelamente à greve da categoria, centenas de escolas públicas de todo o estado permanecem ocupadas pelos estudantes.

Já os policiais civis, em greve desde a última segunda-feira, realizam assembleia nesta quinta-feira para decidir pela continuidade da paralisação. Assim como as outras categorias, os policiais civis também querem a retirada da polêmica emenda apresentada pelo governo. Os policiais civis estão há dez dias parados e apenas ocorrências graves estão sendo registrados. Os delegados da Polícia Civil também ameaçam entrar em greve nos próximos dias.

E uma nova categoria ameaça também cruzar os braços. O Sindsaúde realizou nesta terça uma paralisação de 12 horas em Londrina. A categoria parou por 12 horas, das 7 da manhã às sete da noite. A diretora do sindicato informou ainda que uma assembleia realizada em Curitiba na noite desta terça-feira decidiu pelo estado de greve. Ou seja, a categoria pode parar a qualquer momento. O Sindsaúde engloba todas as categorias estaduais da área da saúde, inclusive os médicos. 

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