O Sindicato dos professores de escolas particulares de Londrina e região – Sinpro, representa hoje mais de 7 mil docentes em 900 escolas em mais de 59 cidades, só em Londrina são aproximadamente 600 unidades escolares.

Durante essa semana, representantes da categoria circulam as escolas particulares e realizam uma manifestação em frente as unidades a fim de conscientizar e pedir o apoio dos pais quanto ao salário dos professores.

De acordo com o presidente do Sinpro, André Cunha, as escolas particulares ofereceram 2% de reajuste nesse ano, hoje um professor ganha entre R$ 1.033 e R$ 1,3 mil, o reajuste proposto seria de pouco mais de R$ 20, a categoria acredita que o reajuste pode chegar a 7,5%, como foi o reajuste das mensalidades escolares aos pais.

Cunha ressalta que, os pais têm apoiado o movimento e acreditam na valorização dos docentes. O presidente do Sindicato lembra que, os professores de Centros Municipais de Educação Infantil – CMEIs filantrópicos ganham hoje 50% a mais do que os docentes de escolas particulares, esses tiveram o reajuste de pouco mais de 2% esse ano. Ele acredita que os baixos salários tem criado um clima hostil e de desanimo aos docentes nas unidades particulares.

De acordo com a presidente do Sindicato das escolas particulares de Londrina e região, Maria Antonia Fantaussi, foi aprovado em assembleia o reajuste de 2%, inicialmente os donos de escolas haviam proposto o reajuste segundo o INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor, que seria de 1,81%, mas após discussão foi aprovado os 2%.

Ela ressalta que a categoria não tentou renegociar um novo valor antes dos protestos que pegaram as escolas de surpresa.

Os professores de escolas particulares representados pelo Sinpro, vão se reunir em assembleia nas próximas semanas, mas devem realizar nesse período novas ações em frente as escolas particulares, a intenção é conscientizar os pais dos alunos sobre o salário dos docentes.