O ministro do Superior Tribunal Federall (STF), Gilmar Mendes, negou o pedido de liminar para devolver o mandato do prefeito afastado de Rolândia, Luiz Francisconi Neto. O afastamento aconteceu por determinação judicial e Francisconi segue com tornozeleira eletrônica. No pedido, o advogado Anderson Mariano defende que ele poderia continuar no cargo sem atrapalhar as investigações do Ministério Público, que o acusa de ter recebido dinheiro para beneficiar empresas em licitações. Francisconi e outras 14 pessoas são investigadas pela operação Patrocínio deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no início de setembro que identificou supostas irregularidades desde dezembro de 2015.

A defesa usou como exemplo o caso de Átila Cesar Monteiro Jacomussi, prefeito afastado de Mauá-SP, que retornou ao cargo por causa de uma liminar. Mas, o ministro Gilmar Mendes afirma na decisão que a situação de Luiz Francisconi Neto “não é similar a dele, sobretudo diante dos fundamentos fáticos especificamente considerados a cada um deles”.

Na semana passada ele esteve no Gaeco, mas ficou calado durante o interrogatório. Até o fechamento desta edição, a reportagem não conseguiu contato com advogado do prefeito afastado.