A superintendente do Hospital Universitário - HU de Londrina, Vivian Feijó, esteve em Curitiba nesta quarta e quinta-feira para buscar do governo do estado o descontingenciamento de recursos para manutenção do HU.

O HU conta com 291 leitos ativos e, só no ano passado, realizou 130 mil consultas e 25 mil atendimentos em pronto-socorro. A instituição ainda possui um déficit de 592 servidores. 

Em junho Vivian esteve na sessão da Câmara de Vereadores para falar da situação financeira da instituição, que abrange dois milhões de habitantes na região norte do estado.

Com um custo operacional de 80 milhões de reais por ano.

Na ocasião, Vivian havia relatado que o HU teria condições de se manter aberto por apenas 3 meses. O prazo venceu nesse mês e ela correu pra Curitiba bater na porta de representantes das Secretarias de Saúde e de Educação, Ciência e Tecnologia.

A resposta foi positiva.

De acordo com a superintendente, o governo do estado contingenciou R$ 18 milhões para esse segundo semestre. R$ 10 milhões que o governo não ia liberar esse ano, garantiu que será liberado até dezembro de forma gradativa.

Já os outros R$ 8,1 milhões estão sendo liberados. No mês passado foram R$ 2,4 milhões. E agora vai cair na conta nos próximos dias o restante R$ 5,7 milhões.

Caso esse dinheiro não chegasse o hospital fecharia as portas.

Ainda de acordo com Vivian, esses são recursos próprios do hospital e bloqueados pelo governo.

Ela ressaltou que no mês passado não conseguiu comprar os materiais hospitalares. Agora vai conseguir colocar em ordem contas vencidas com fornecedores e comprar o material médico.

Apesar disso o hospital mantém medidas para enxugar os gastos e garante que nenhum serviço foi prejudicado.