O professor Oriovisto Guimarães foi o mais votado para o Senado no Paraná e acabou eleito com quase 2.960.000 mil votos.  Uma surpresa diante das pesquisas, Guimarães teve no candidato ao Governo do Estado Ratinho Júnior, que se elegeu com quase 60% dos votos, um grande cabo eleitoral.  Em entrevista à CBN Londrina, o senador eleito agradeceu os quase três milhões de votos dos paranaenses. Natural de Batatais, interior de São Paulo, tem 73 anos e é um dos mais importantes empresários do Paraná.

Fundador do Grupo Positivo, Oriovisto decidiu se afastar da vida empresarial para concorrer ao Senado pelo Podemos, a convite do senador Álvaro Dias, seu amigo e candidato à Presidência pelo mesmo partido. Guimarães diz que como senador vai continuar fazendo que sempre fez, trabalhando muito e agindo com sinceridade e transparência.

Guimarães é um defensor do voto distrital como uma forma dos eleitores acompanharem o trabalho dos políticos. Também defende a Reforma Tributária, a diminuição do número de partidos e de leis mais duras para o combate à corrupção. O novo senador eleito também é a favor do aumento dos investimentos em educação, segurança, saúde e infraestrutura. E durante a campanha reforçou a importância da diminuição da quantidade de partidos e de uma reforma política no país.

Flávio Arns conquistou pouco mais de 2.330.000, ficou com a segunda vaga para o Senado e abriu mais de 800 mil votos de diferença para o terceiro colocado, o atual senador Roberto Requião, que teve pouco mais de 1.528.000 votos e não conseguiu se reeleger, apesar das pesquisas indicarem o contrário.

Flávio Arns tem 67 anos é casado, nasceu em Curitiba e é sobrinho de Zilda Arns. Candidato pela Rede Sustentabilidade, já foi deputado federal, senador, vice-governador, secretário de Estado e estava sem mandato.  O Senador eleito é contra a descriminalização do aborto, a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos e também é contrário a facilitar o porte de armas.   

 É a favor da legalização da união homoafetiva, do voto distrital misto, da idade mínima para se aposentar e defende as mesmas regras de aposentadoria para o INSS e o serviço público. Flávio Arns também é favorável ao fim do financiamento público de campanhas e de uma cota para mulheres no Congresso.